Cavalo não dorme em pé!
Por: Bárbara Siviero | Canal Rural
Cavalo não dorme em pé!

Estamos no inverno e este ano o frio tem castigado a todos. Agora se está difícil para nós humanos imagina para os cavalos. E se uma de nossas maiores preocupações é com o bem estar dos nossos animais, será que prestamos atenção onde eles dormem?

Ter uma cama ideal para descansar não é apenas sinônimo de conforto, e sim é um direito do cavalo que deve ter um local limpo e adequado para repousar. E se você quer que seu cavalo tenha uma vida saudável e um ótimo desempenho, principalmente se ele for um atleta já que passa grande parte do tempo dentro das baias, é melhor prestar atenção.

Nada de deixar dormindo em cama dura, com pouco feno ou apenas em cima de borracha. Se o material para construir a cama estiver sendo um empecilho não se preocupe. Existem muitos tipos de cama.

Veja algumas e eleja a que melhor adapta ao seu ambiente:

Palha: esta é a mais tradicional e fácil de encontrar. Existem em vários tipos, como por exemplo, a de cevada, trigo ou aveia. Mas dependendo do local fique atendo, pois uma das desvantagens deste material são os fungos caso a palha esteja molhada, pois materiais feitos à base de plantas podem ficar infectados se não forem removidos com regularidade.

Serragem/ Maravalha: também são bem utilizadas e consideradas confortáveis e de fácil manutenção, principalmente pela boa característica de absorventes. Mas, lembre-se, a serragem deve ficar seca e limpa, e a manutenção varia de animal para animal. E em algumas regiões não será fácil encontrar a maravalha.

Pó de serragem: indicada caso esteja em um local que seja difícil encontrar serragem em flocos, sendo o pó a alternativa. Mas, atenção, embora ele seja mais macio que a serragem, ele tem pode irritar as vias respiratórias, especialmente em cavalos alérgicos.

Jornais: em alguns lugares os tratadores utilizam jornais cortados em tiras. São relativamente baratos e tornam-se uma espécie de palha esterilizada, útil principalmente para cavalos alérgicos às palhas. Mas, cuidado, pois quando molhados pela urina, se não trocados, serão invadidos pelos fungos.

Areia: o bom da areia é que ela pode ser lavada e reutilizada, além de preservar de forma saudável o casco dos cavalos, mas ainda que a primeira vista pareça um material ideal é necessário atentar para a existência e possibilidade de cólicas de areia no cavalo, que acontecem em terras de solo arenoso, quando o cavalo acaba ingerindo areia ao se alimentar. A areia se deposita, por gravidade, nas partes inferiores do intestino, de onde não é deslocada pelo movimento intestinal comum, podendo causar dores crônicas e absorção intestinal torna se insuficiente.

Bagaço de cana: a vantagem é que é fácil de encontrar, mas dependendo do animal e região pode trazer danos ao animal, sendo ideal para o cavalo que não desenvolva apetite pelo material. Para isto é recomendável que os cavalos que estiverem dormindo neste material recebam volumoso à vontade em grandes quantidades, evitando que adquiram apetite pelo bagaço, pois este material é sujeito a causar cólicas, seja pela sua fermentação ou contaminação.

Quer saber mais? A TV Quarto de Milha foi conversar com a médica veterinária Claudia Leshonski que deu várias dicas. Clique aqui e assista a entrevista na íntegra! 

Por: Bárbara Siviero | Canal Rural

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